Still young after all!

por RETRY CD

Still young after all!

7,45 da manhã!
Ui, deram-me um açoite e claro que provei que nasceu uma soprano.
À minha volta, sorrisos esbugalhados…
Que se passará?
Nasceu!!
Nasci!!
Alvíssaras é uma menina, perfeitinha, bochechuda.
Olhei em volta e reconheci o lugar.
Afinal não estou no hospital. Eu nasci na casa onde passei os 9 meses de gestação, já conheço este quarto.
Bom, assim tudo será mais fácil, já estou adaptada, quase a dominar o pedaço.
Chorei!
Agora sou eu a testá-los para ver se estão atentos aos meus sinais pois parecem todos parvos a olhar para mim e a dizerem:
- Ai, não acredito que menininha tão fofinha! - Aí, pensei…lá vêm estes com “conversa para boi dormir”.
Ok, mas resultou.

Deram-me atenção e todos se puseram à minha volta. A mãe embrulhou-me junto com ela e apresentou-me a refeição, mas com muito recato, uma fraldilha a servir de tenda para que ninguém cobiçasse.
E eu lá me agarrei ao almoço.

Mãe e Pai deliciosos e assim me instalei nesta família, onde fiquei a crescer.
E os anos foram passando.
Mãe vaidosa, mas muito discreta com filha vaidosa cheia de vontade de ter tudo.
Folheava os figurinos dos anos 60 com aqueles desenhos de meninas arrebitadas com roupas lindas de morrer. E revia-me nelas e queria quase tudo.
Reunia com a mãe e a tia e chegávamos a consenso.
E lá andava eu e a boneca todas vaidosas de vestidinhos iguais. E era um corrupio de roupinhas à medida e eu já mandava “bitaites”. Por aqui já se via que estava atenta à moda.

Mais tarde o destino fez-me a vontade e deixou-me dar aso à minha imaginação  e com ajuda da mãe lá ia revelando os meus dotes. A acompanhar isto havia também os cuidados de beleza.

Dizia-me a mãe que eram essenciais para manter uma pele limpa e hidratada.
Continuava com pele de bebé. Habituada a acompanhar a mãe à farmácia deslumbrava-me com tantos frascos e caixas bonitas de produtos de beleza cheirosinhos. Mas a mãe, aí, não me deixava esticar. Só podia usar produtos da Vichy ou todos os que quisesse para hidratar a pele.Mas só! Mas eu queria mais. Eu queria ser como as minhas amiguinhas de liceu que já se pintavam.
Mas não tive sorte. Bem que fiz um choradinho à mãe, mas nada.Esgotadas todas as tentativas para a convencer a deixar-me usar maquilhagem, fui apelar ao pai, que compreendia a minha “dor” mas não contrariava a ordem da mãe.
Tudo o que fosse para hidratar e tratar a pele podia comprar sem restrições. Maquilhagem só aos 18 anos.E “mai nada”!


Ora, assim me vi muitas vezes a simular pinturas com a esferográfica e a retirar rapidamente com cuspe. Outras vezes usava lápis de cera ou giz avermelhado para pôr as bochechas rosadinhas. Mas tinha 5 segundos para me olhar ao espelho antes que a porta se abrisse e eu fosse apanhada.
E assim fui crescendo.Umas vezes furiosa e triste porque não podia ver a minha criatividade estampada na minha cara mas, mãe tem um estatuto irrefutável (sem pensar que a criatividade poderia vir da mão da mãe e estalar no meu rosto….e não era bem este “rosado de saudinha que eu queria)
Hoje dou valor a todos os excessos que não me permitiram e à moderação que me autorizaram.
Passaram mais de 40 anos e mantenho uma pele óptima.
Não quero dizer que foi só pelos métodos “despóticos” da mãe até porque a genética manda mais que as mães.
Mas aprendi a criar hábitos e cuidados de beleza que se mantêm até hoje.
Já o corpo…..bom, tenho tido um envelhecimento um pouco mais acelerado.
O corpo ampulheta, depois dos 50, ainda bem definido passou a uma pêra e sei lá se fico por aqui ou ainda virarei “bola de Berlim”

Mas vamos ao que interessa! O processo de envelhecimento
Envelhecer não é perder a juventude.
São degraus que vamos subindo devagar e que em cada um temos um corpo e uma mentalidade diferente. A isto se chama crescimento!


Mas estes degraus são todos absolutamente necessários para a formação da personalidade de cada um. São esses degraus que reforçam as duas únicas verdades que temos enquanto ser humano: A de que nascemos e a de um dia iremos morrer. Mas em todas estas caminhadas temos vivências diferentes mas muito úteis para ajudar no imprevisível futuro. São elas que nos dão a experiência que necessitamos para sabermos lidar com os gostos e os desgostos de forma inteligente. Essa nossa trajetória é também acompanhada pelas condutas dos nossos amigos e familiares integrados do mundo em que vivemos.

O mix de culturas, educações, caracter e personalidade é que nos faz saber reger toda esta orquestra e abordar o envelhecimento não como um assunto triste e nefasto mas como mais uma etapa da vida para ser levada como as outras com muito ânimo e perseverança.
Saber envelhecer depende inevitavelmente de uma excelente cabeça bem formada livre de influências de modas e de mitos.É um assunto muito controverso e muito fustigado pelas pressões do mundo em que vivemos onde os mais velhos em vez de serem enaltecidos e respeitados pela sua sabedoria e caminhada são “encostados” e por vezes até diminuídos unicamente por estarem velhos.
E se a genética e a ciência considera que os agora 60 anos são os antigos 40, deveria aliviar um pouco a carga que cai sobre os mais velhos. É moda ser jovem! Como se pudéssemos anular a idade biológica.
Não, isso não podemos. Podemos sim, mudar os estigmas abraçando cada fase da vida com a mesma determinação que abraçamos as anteriores.

Envelhecer é uma premissa da qual não podemos fugir a não ser pela Morte.
Mas uma coisa podemos fazer. É tentar dentro dos possíveis manter uma excelente aparência onde não enganamos de todo o Governo Civil mas, pelo menos podemos, com alguns artifícios, disfarçar a idade.

Não há quem não goste de olhar para o espelho e se achar “enxuto”.
Há que neutralizar os preconceitos associados ao avanço da idade e partilhar cada vez mais os benefícios que isso nos trás.
Quando Isabella Rossellini foi convidada a deixar de ser o “rosto histórico da Maison Lancôme”, dizendo-lhe que o rosto dela já na faria nenhuma mulher sonhar, a marca procurou novos rostos. Até que em 2016, já com 64 anos foi de novo convidada dando agora cada vez mais esperança às mulheres mais maduras.
Uma nova postura nasceu perante o conceito de envelhecimento.
Foi o início da ruptura dos padrões de beleza instituídos até aí e a inclusão cada vez menos disruptiva de novos modelos de beleza. Foi um momento decisivo na seleção e inclusão mais ampla de modelos que representam a multiplicidade de mulheres quer por idade, quer por tamanho, ou outras características físicas.


A “obsessão” pela juventude como a palavra indica pode até tornar-se numa doença e é resultado de uma cultura instalada ao longo de décadas.Mas é também a educação que nos dá a capacidade de saber distinguir as coisas e saber escolher o caminho.

Envelhecer não é uma questão de escolha. A escolha está na forma como determinamos que queremos envelhecer. Manter um espírito jovem, dia-a-dia, ocupado com rotinas e projetos são fundamentais para fazer jus à frase “ corpo são em mente sã”.

Ficar velho é inevitável (para quem chegar lá) mas ficar chato é opcional. Por isso, devemos apreciar mais a vida, cada segundo que passa é história e é nossa obrigação saber viver sempre melhor.
Sabermos apreciar o corpo em mudança e aproveitarmos plenamente a idade, juntamente com a sabedoria e confiança que nos trouxeram até aqui é uma das melhores armas para podermos gozar melhor o nosso futuro.
Sarah Jessica Parker é uma das mulheres que nos pode mostrar como aceitar o processo de envelhecimento não é difícil. Pode ser até heróico.

Sim, porque como mulheres temos de continuar a exaltar o “culto da beleza”, enquanto aos homens lhes é permitido os cabelos grisalhos, um pouco de barrigudinha, umas rugas …e tudo isto acompanhado de suspiros das fãs enaltecendo seu charme.
As redes sociais são as nossas grandes inimigas.
Crucificam-nos por rugas a mais ou rugas a menos. Incomodam-nos de qualquer jeito.Usam a lupa minuciosamente e com a mais pura frieza não nos admitem imperfeições.

Deixem-nos escolher se queremos envelhecer naturalmente ou se queremos amenizar algum “defeito”, seja com intervenção cirúrgica ou não, desde que nos faça sentir bem.
A moda, na sua generalidade, é responsável por toda esta cultura exarcebada da beleza. Como tudo, tem o seu lado bom e o seu lado mau.

O culto do belo remonta aos gregos que viam a beleza física como um reflexo da saúde do corpo e acreditavam que a estética e o físico eram tão importantes quanto o intelecto na busca pela perfeição. Actualmente corpos magros e atléticos são sinónimos de perfeição. As pessoas estão obcecadas pelo padrão de beleza em vigor procurando assim a aceitação, satisfação, auto-estima e consequente felicidade.


Toda esta excessiva valorização do corpo e da beleza repercutiu-se na crescente procura de centros estéticos, cirurgias plásticas, produtos de beleza cada vez mais sofisticados e inovadores com promessas majestosas e propostas milagrosos.Anunciados pelos media, levou a um culto exagerado pelo corpo, na busca de um padrão estético aceitável aos olhos do mundo.
Mas não há bela sem senão e a consequência dessa obsessão revelou-nos a insatisfação na maioria dos adolescentes com seu corpo, por não ostentarem os padrões socialmente aceites.


Como resultado sentem-se frustrados e por vezes procuram medicamentos ou praticas que poderão pôr a saúde em risco na esperança de “reencarnarem” num corpo esbelto e bonito. Tudo isto levou a um crescente numero de doenças como anorexia, bulimia e vigorexia (transtorno caracterizado pela pratica compulsiva de exercícios físicos). Mas Eu não tenho escolha


Estou consciente da minha aparência e pela estética já gostei mais de mim. Ainda nos meus 40/50 anos me vi com um aspeto especialmente jovem e de fato sentia-me confiante e “poderosa”. Foi a melhor fase da minha vida. Enquadrava-me nos padrões exigidos pela sociedade sentia-me de bem com o corpo e com a alma. Mas depressa a vida me pôs no lugar.
Deu-me uns óculos e demonstrou-me que apesar de tantos produtos de beleza(nunca larguei os hidratantes nem a água) inevitavelmente não consegui travar o envelhecimento e a minha pele começou a enrugar (assim tipo plissado) a expressão a ficar mais ténue, as brancas a merecerem retoques mais frequentes, as pernas mais parecidas com reposteiros drapeados, enfim uma leve amostra do que tinha sido. That’s Life!


Tive assim que aceitar o amadurecimento e recalcular a minha rota com sabedoria e dignidade e dediquei-me a fazer desta nova temporada uma divertida cena. “Faz parte do meu show “como diz Cazuza.
Constatei a tempo o inevitável: a falta de alternativas e interesses, divertimentos, convívio social é um dos grandes factores de tristeza que leva a um envelhecimento mais acelerado.
Mas como não me é dado mais do que duas alternativas: envelhecer ou morrer, enquanto a vida me permitir escolho a 1ª opção. Eu quero amadurecer envelhecendo! E como diz Íris Apfel (já com 101 anos)
“I don’t see anything so wrong with a wrinkle. It’s a kind a badge of courage” (não vejo nenhum mal nas rugas, são assim como um distintivo de coragem).

Sempre soube, mas ia esquecendo, que a beleza interior é algo mais profundo do que a aparência física.E é nesta fase que me dedico mais à vida, que me relaciono melhor comigo e com os outros, que aprecio melhor os requintes, a elegância , a estética, e o mundo à minha volta.
Estou a envelhecer mas com prazer. Acho que é esse, o segredo. Manter a curiosidade aguçada, uma vontade infinita de aprender, de me manter ocupada ,manter o meu intrínseco sentido de humor, …..e de posse de todo este conhecimento acabo me divertindo e adormeço de bem com a vida.
E se me perguntam quantos anos tenho, respondo com um sorriso (pois sorrir rejuvenesce). Tenho os que me restam, pois os que vivi já não tenho mais

Cada idade tem as suas vantagens e desvantagens e quando percebemos que não quereríamos voltar atrás é porque tudo teve um significado que nos valorizou, que estamos de bem connosco, de bem com o nosso passado, que marcamos terreno e deixamos história.

O que me entristece é que a sociedade é muito intolerante com as mulheres e com o seu envelhecimento. O mito da beleza é uma exigência social.
Faz mesmo julgamentos como se estivesse nas nossas mãos parar de envelhecer. Claro que com ajuda de tratamentos, medicamentos ou cirurgias podemos dificultar o envelhecimento mas apesar de todas as inovações não nos resta mesmo outra alternativa senão deixar e aceitar passar os anos.

Ouvimos, por vezes, dizerem que já não valemos nada que já estamos “secas”, e isso é muito cruel. Até porque deveria ser o contrário.Deveria até haver um sentimento de orgulho e de maior respeito e consideração por sermos pessoas “mais valiosas” e experimentes e ainda prontas para um novo começo agora com enorme know-how . A idade é um posto! Não importa quantos anos tem a vida, mas sim quanta vida vivemos nesses anos.
Não é bonito desvalorizarem-nos e desaproveitarem-nos como se fosse uma vergonha e uma deficiência termos amadurecido.

Deveriam olhar para nós como “jóias” e não menosprezar-nos.
Estamos prontas para abraçar novos desafios, assim como os mais novos abraçaram os próprios das suas idades.
E tem mais e não se enganem, não. Envelhecer faz parte da condição humana, mas uns chegam lá, outros não. O que me deixa a pensar por que maioritariamente falamos sobre isso como se fosse algo sobre o qual temos controlo. Mas não tenham ilusões, não temos!
De um segundo para o outro paramos de envelhecer e sem aviso prévio… deixamos literalmente tudo. E não há réplicas que fiquem para contar a história.Somos realmente únicos.

“Quando eu estava prestes a completar 60 anos, percebi que estava me aproximando do meu terceiro ato, meu ato final, e que não era um ensaio geral”, disse Jane Fonda à Glamour . "Uma das coisas que eu sabia com certeza é que não queria terminar com muitos arrependimentos."

Andie MacdDowell disse à Vogue, ''sofri imenso porque na indústria cinematográfica somos obrigadas a parecer mais jovens e a decisão de manter o cabelo grisalho.'' Não foi bem aceite. "Sinto-me preciosa como sou. Não quero parecer mais jovem. Quero que tenham por mim a mesma consideração que têm com os homens que são amados independente de estarem grisalhos ou mais velhos”.

Meryl Streep também se sente maravilhosa nos seus 72 anos , com umas rugas “who cares” e portadora de uns cabelos grisalhos muito bem alinhados que estão a fazer furor pela atitude e coragem bem como pela força que a atriz transmite às mulheres maduras.

Então esta nova era em que vivemos ,a das redes sociais, tão intrinsecamente ligada à estética essa é que não nos perdoa nada.
Expormos as marcas do tempo é esteticamente feio ou pelo menos antiquados e desajustado,...shame on you!
Não me chamem velha por favor, até porque não é de bom tom classifiquem-me como uma “dama d’época” que tem muito mais “cachê”.

E são os jovens, ainda na fase em que pensam que são imortais, que nos fazem sentir o peso da idade com uma displicência amarga. Disparam, disparatadamente, lembrando como esta ou aquela pessoa está a envelhecer, sem se lembrarem que um dia virão provavelmente a passar pelo mesmo.
Estamos a viver num mundo em que somos vítimas do “ageísm”(significa a forma de descriminar uma pessoa pela idade), em que tudo é analisado ao pormenor, ridicularizando as pessoas mais velhas até as fazerem sentir envergonhadas e desintegradas querendo cercear-lhes a liberdade de acumular aniversários.

O passar do tempo não deveria ser assustador nem as mulheres deveriam ser vistas como tendo “prazo de validade”.
Esta metamorfose é inevitável, sendo assim porque os jovens nos penalizam tanto? Talvez por falta de cultura ou pela inevitável falta de senso. Porque não há nada mais certo depois de nascer, se o universo deixar, que estamos diariamente a envelhecer.

Mas no meio disto tudo apresenta-se mais um fenómeno curioso de injustiça. A exigência com os homens é generosa, não são sacrificados como nós.
Eles são inundados de elogios porque as suas as rugas são naturalmente de “expressão” e ainda os presenteiam com arregaçados sorrisos dizendo que aquelas marcas do tempo lhes assentam como uma luva.

Facto é, que vivo de perto o drama de algumas amigas que se sujeitam a intervenções plásticas pois não conseguem superar a acidez social. Muitas ficam com a auto estima elevada e agradecem o que vêm no espelho mas nem sempre corre da mesma forma para todas e algumas perdem as suas características e expressividade e ficam viciadas nos filtros das redes sociais. E isto por vezes acaba em doença.

Eu decretei que não vou odiar o meu corpo.
Há algum tempo, quando me olhava no espelho resmungava com ele. A imagem que tinha já não era a mesma…ora bolas, mas que posso eu fazer? Vou tentando com um jeitinho daqui outro dali harmonizar a figura…. e lá vou andando.
Mas, de repente, o meu corpo zangou-se comigo e alertou-me que os kilinhos a mais eram responsabilidade minha.
E o corpo tem razão.Tentei emagrecer, sem raiva e sem torturas mas não resultou.
Mas não cruzei os braços, mas antes de qualquer outra iniciativa tive de pedir desculpa ao corpo por lhe ter carregado uma culpa que não é totalmente dele. As hormonas aos saltos, na realidade não ajudam, mas os pudins, chocolates e afins EU poderia ter evitado.
Aliás tenho mais é que lhe agradecer porque é ele que me permite correr o mundo, ver o pôr do sol, dançar como se não houvesse amanhã, abraçar quem amo….e continuar aqui de bem comigo e com a vida.
Também não lhe digo que a celulite é maravilhosa, porque não é! E ele podia muito bem tê-la rejeitado logo à nascença porque a genética tem muita força, mas, enfim, não há situações perfeitas.
E como contra factos não há argumentos, defendo-me fingindo ser cega, surda e muda quando ouço alguma crítica ou julgamento menos agradável (o que não significa que tenha sangue de barata)

Reconhecidas que estão as minhas próprias vulnerabilidades, resta-me viver da forma que para mim, neste momento ,faz mais sentido:
Continuar a amar, cultivar as boas amizades; cultivar o meu lifestyle; usar roupas confortáveis e charmosas; viver as emoções das “minhas”músicas e meus livros com intensidade; continuar a pintar e a criar sempre que me dá na alma; apreciar aquele vento fresco de verão e ser feliz.

E deixo-vos com um heterónimo de Fernando Pessoa
“Adoramos a perfeição porque não a podemos ter;
Repugna-la-íamos se a tivéssemos;
O perfeito é o desumano
Porque o humano é imperfeito”
O livro do desassossego de

(Bernardo Soares)


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